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Arquitetura de São Paulo: conheça 7 edifícios icônicos do Minhocão

Diferentes prédios icônicos projetados por alternados nomes da arquitetura preenchem a paisagem de um dos cartões postais mais famosos da cidade de SP

Por Marina Pires
25 mar 2023, 10h00
Prédios icônicos do Minhocão, em São Paulo
 (Reprodução/CASACOR)
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Ao longo dos 3,5 km de extensão do Elevado Presidente João Goulart, popularmente conhecido como Minhocão, diferentes edifícios icônicos preenchem a paisagem de um dos cartões postais mais famosos da cidade de São Paulo

Desde 2016, o elevado fecha aos fins de semana e se transforma no Parque Minhocão. Assim, com a via expressa aberta aos pedestres, é possível observar os detalhes da arquitetura dos edifícios projetados por diferentes nomes do ramo, em alternados contextos e dimensões. 

A seguir, conheça e aprecie 7 edifícios icônicos que integram a paisagem de um dos endereços mais conhecidos da capital paulista, o Minhocão. 

1. Edifício General Jardim, por João Artacho Jurado (1952)

 

Edifício General Jardim, por João Artacho Jurado - 1952
(Marina Pires/CASACOR)

Composto de apartamentos pequenos, práticos e próximos da região central, o Edifício General Jardim, aparentemente de cores neutras, ganha em sua cobertura a marca registrada do arquiteto João Artacho Jurado: cores, formas e ornamentação. Por isso, olhe para cima! Pilares sinuosos suportam uma laje vazada por quadrados intercalados, sobre os terraços das unidades do último andar do edifício. 

2. Edifício Nova Ipiranga, ​​por Abelardo de Souza (1950)

 

Edifício Nova Ipiranga, ​​por Abelardo de Souza- 1950
(Diana Hattum/CASACOR)

Projetado pelo arquiteto Abelardo de Souza, o mesmo à frente dos Edifícios Três Marias e Nações Unidas, ambos na Avenida Paulista, o Edifício Nova Ipiranga surpreende pelos detalhes. Sacadas geométricas, revestimentos em pastilhas cerâmicas e tijolinhos, apartamentos espaçosos e bem iluminados dão o toque modernista que a cidade de São Paulo vivia na época da década de 1950. 

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3. Edifício Washington, por Bernardo Rzezak (1949)

 

Edifício Washington, por Bernardo Rzezak- 1949 
(Marina Pires/CASACOR)

O Minhocão não fazia parte da paisagem paulistana quando o Edifício Washington ganhou forma pelo arquiteto polonês Bernardo Rzezak, em 1949. O prédio chama atenção pelas suas cores, treliças e por seu formato sinuoso – o que não era tão comum nas fachadas dos edifícios da cidade de São Paulo. 

4. Edifício Oswaldo Porchat, por Rino Levi (1942)

 

Edifício Oswaldo Porchat, por Rino Levi - 1942
(Marina Pires/CASACOR)

Quatro edifícios independentes, concebidos para quatro irmãos. Com suas fachadas coloridas e sinuosas, a própria inclinação dos lotes foram os responsáveis pelo movimento orgânico do edifício. Em 2018, o conjunto foi tombado pelo Conpresp como reconhecimento à importância da obra do arquiteto na sua adequação aos princípios da arquitetura moderna. 

5. Edifício Racy, por Aron Kogan e Waldomiro Zarzur (1956)

 

Edifício Racy, por Aron Kogan e Waldomiro Zarzur - 1956
(Marina Pires/CASACOR)

Popularmente conhecido como “Copanzinho”, o Edifício Racy apresenta a forma ondulada que é impossível não lembrar das curvas do Copan. Estruturado em concreto armado, o edifício apresenta uma ocupação mista – comercial e residencial – e apartamentos amplos e bem iluminados. 

6. Edifício Pacaembu, por João Artacho Jurado (1948)

 

Edifício Pacaembu, por João Artacho Jurado- 1948
(Milena Leonel/CASACOR)

De cara para o Minhocão, o Edifício Pacaembu, assinado por João Artacho Jurado, não apresenta as mesmas características marcantes dos outros edifícios assinados pelo arquiteto. “Ótimas prestações e magníficos apartamentos” faziam parte do anúncio do edifício na década de 1950. 

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7. Retrofit Edifício Marajó, por Readymake (2019)

 

Retrofit Edifício Marajó, por Readymake- 2019
(Marina Pires/CASACOR)

Construído no final dos anos 40, o Edifício Marajó representa a suntuosidade de uma era do centro de São Paulo. Mais do que um retrofit realizado pela Readymake, o projeto se apoia em um restauro das qualidades iniciais do prédio que, à medida do tempo, desapareceram devido ao acúmulo das diferentes renovações. 

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