Centro comunitário oferece um local seguro para mulheres refugiadas
O projeto, assinado por Rizvi Hassan, utiliza materiais encontrados na região para criar um espaço que se integre ao ambiente no entorno
![centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-02 Vista interna do centro comunitário a partir do pátio](https://preprod.casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2020/11/centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-02.jpg?quality=80&strip=info&w=1024)
Refugiados Rohingya – uma minoria étnica islâmica que perseguição na Ásia – têm lutado com vulnerabilidades em termos de abrigo básico, saúde, nutrição e saúde emocional por um bom tempo. Por causa disso, tristemente, um dos maiores e mais populosos campos de refugiados em Bangladesh acabou se tornando o lar temporário de quase um milhão de pessoas, incluindo muitos adolescentes e crianças.
![centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-03 Vista interna do centro comunitário com ênfase nas ripas de bambu](https://preprod.casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2020/11/centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-03.jpg?quality=80&strip=info&w=1024)
Para tentar apoiar as famílias, o arquiteto Rizvi Hassan, junto da ONU, Bangladesh Govt, BRAC & Unicef e outras organizações, criou um novo centro comunitário voltado para mulheres e meninas. O objetivo do espaço é ser um local que vai além da mera sobrevivência, oferecendo uma espécie de local seguro, onde elas possam aprender, criar, compartilhar, e denunciarem situações de violência,
Arquitetura social
![centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-01 Vista aérea do centro comunitário com foco no telhado de palha](https://preprod.casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2020/11/centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-01.jpg?quality=80&strip=info&w=1024)
Bambu compõe a estrutura principal e palha foi aplicada com lona na cobertura. Como tratam-se de matérias primas não tratadas, será preciso renová-las de tempos em tempos. Os materiais utilizados são muito básicos e foram escolhidos por estarem disponíveis nas proximidades. Também foi levado em consideração que, como o local fica em uma área sujeita a ciclones, era preciso evitar insumos que pudessem ser perigosos durante o ciclone.
![centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-04 Vista interna do centro comunitário a partir do pátio](https://preprod.casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2020/11/centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-04.jpg?quality=80&strip=info&w=1024)
Algo curioso é que o Centro fica muito perto do habitat de elefantes asiáticos, então é possível ver os elefantes descendo das colinas ao fundo com frequência. Isso acabou influenciando a arquitetura, que foi pensada de forma a não gerar perturbações para os animais, se “camuflando” na paisagem.
![centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-06 Vista de uma das salas centro comunitário com enfeites coloridos pendurados e desenhos nas paredes](https://preprod.casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/7/2020/11/centro-comunitario-para-mulheres-refugiadas-06.jpg?quality=80&strip=info&w=1024)
Um pátio interno conecta as salas circundantes em um espaço central. O interior contrasta com os tons do bambu e ganha uma atmosfera viva graças às cores das pinturas dos moradores da comunidade.