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Sampaio Moreira, primeiro arranha-céu de São Paulo, completa 100 anos

O edifício, com projeto de restauro assinado pela Kruchin Arquitetura, abriga atualmente a Secretaria Municipal da Cultura

Por Redação
28 abr 2024, 10h00
Fachada do Edifício Sampaio Moreira localizado no Centro Histórico de São Paulo.
Fachada do Edifício Sampaio Moreira localizado no Centro Histórico de São Paulo. (Kruchin Arquitetura/CASACOR)
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Com 54 metros de altura e 13 andares, o Edifício Sampaio Moreira, projetado em 1924 pelos arquitetos Christiano Stockler e Samuel das Neves, foi o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, mantendo o título de mais alto até a construção do Edifício Martinelli em 1929. Durante o período de 2010 e 2012, o prédio passou por um processo de restauração assinado pelo escritório Kruchin Arquitetura, abrigando, atualmente, a Secretaria Municipal da Cultura.

O Edifício Sampaio Moreira foi inaugurado em 1924 sendo o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo.
O Edifício Sampaio Moreira foi inaugurado em 1924 sendo o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo. (Divulgação/CASACOR)

As obras de restauro reestruturam a lógica interna da edificação com a criação de novos eixos de circulação através de um volume de passarelas metálicas inseridas no vazio entre blocos e também da liberação de amplos espaços de trabalho sem modificar o desenho original dos ambientes. Os antigos elevadores foram atualizados e uma nova praça-auditório foi criada para interligar os ambientes. As placas metálicas compondo o forro das novas infraestruturas são destaques dentro do conjunto.

 

A nova praça possui uma área total de 400 m² e conta com uma área coberta destinada para uso cultural, como pocket shows, seminários e lançamentos de livros. O acesso para os visitantes será pelo prédio vizinho, que foi desapropriado e teve sua fachada restaurada para servir de entrada para a nova praça. No térreo, ainda funciona a Casa Godinho, mercearia e patrimônio imaterial da cidade que é mais antiga do que a própria construção.

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