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Teoria do Terceiro Lugar: 8 lugares em SP para ir além da casa-trabalho

Acredita-se que as pessoas devem viver em um equilíbrio de três espaços. O time editorial da CASACOR te conta seu terceiro lugar em SP a seguir!

Por Redação
Atualizado em 28 fev 2024, 16h17 - Publicado em 28 fev 2024, 09h00

Você já ouviu falar na Teoria do Terceiro Lugar? Acredita-se que, para uma existência saudável em sociedade, as pessoas devem viver em um equilíbrio de três espaços: a casa, o local de trabalho e um lugar sociável.

Segundo a teoria do sociólogo Ray Oldenburg, enquanto o trabalho é uma experiência social formal e a casa/o lar é uma experiência íntima e privada, esses “terceiros lugares” são ambientes onde as pessoas poderiam socializar, se sentirem confortáveis e pertencentes. Assim, de cafeterias, academias, salões de beleza a parques, o que importa é encontrar um Terceiro Lugar que você se sinta bem e acolhido.

O time editorial da CASACOR te conta, a seguir, o Terceiro Lugar preferido de cada uma de nós na cidade de São Paulo. Inspire-se e descubra o seu!

Bairro da Liberdade

“Apesar de ser conhecido como um recanto japonês, o bairro da Liberdade, em São Paulo, vai muito além: desde seu início no século XIX, quando era um espaço da comunidade negra e também o local onde existia uma forca, a região é marcada por uma mistura de culturas. No mesmo perímetro há um restaurante 2D inspirado no mundo da Hello Kitty e a tradicional Capela Nossa Senhora dos Aflitos, um templo budista shaolin e cafés que servem de ponto de encontro para fãs de K-pop.

Bairro da Liberdade
(Unsplash/CASACOR)

O fluxo de pessoas é intenso sempre (por isso a dica é ir em dias de semana e fugir de feriados e dias de festival), tanto que a Prefeitura de São Paulo adota um sistema de ruas exclusivas para pedestres aos domingos e feriados, assim como ocorre na Avenida Paulista.

O cruzamento entre a rua Galvão Bueno e a rua dos Estudantes também abriga uma das poucas faixas de pedestres em ‘X’ da capital paulista: muito comum nos grandes cruzamentos de Tóquio, a solução auxilia os pedestres a atravessar a rua na diagonal com segurança, economizando tempo. Para diferenciar de uma faixa comum, a marcação no piso é feita na cor verde.”

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– Nádia Kaku, repórter colaboradora.

Centro Cultural da Vergueiro

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“Acho que meu terceiro lugar é o Centro Cultural da Vergueiro. Lá tem uma biblioteca pública com cadastro super rápido de se fazer e sempre vou para lá quando quero ler em um lugar diferente. Além disso, a lanchonete que fica ao ar livre é um charme, com cadeiras coloridas, e os preços são acessíveis.”

– Yeska Coelho, repórter colaboradora.

Parque Estadual da Cantareira

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“O Parque Estadual da Cantareira é meu refúgio em meio ao caos urbano. Explorar suas trilhas é minha maneira instantânea de escapar do ritmo frenético de São Paulo. Com uma extensão territorial que se estende por outros municípios vizinhos, é crucial planejar as atividades para aproveitar ao máximo a experiência sem se perder.

Dentro do parque, há cafés e restaurantes que proporcionam uma pausa relaxante sem deixar de desfrutar da paisagem. Uma visita obrigatória é o topo da Trilha da Pedra Grande, que oferece uma vista panorâmica deslumbrante, famosa por ser um ponto de destaque para os visitantes.”

– Chrys Hadrian, repórter colaboradora.

Parque Aclimação

“Meu lugar preferido em São Paulo é o Parque da Aclimação. Tenho uma relação afetiva com o lugar porque morei durante vários anos no bairro e costumava fazer caminhadas por lá antes do trabalho.

Parque Aclimação
(Parque Aclimação/CASACOR)

O local é um oásis na região central da cidade (mesmo estando a poucos quilômetros do marco zero e da agitada Avenida Paulista), com um lago, uma pista de caminhada generosa ao redor e entre o grande bosque de árvores que representam a nossa Mata Atlântica. No parque é possível curtir um pouco de silêncio, praticar yoga, fazer piquenique, respirar um ar mais puro, ler sob a sombra das árvores e recarregar as energias no meio do dia. Bem ao lado da entrada principal fica a Biblioteca Municipal Raul Bopp, especializada em Meio Ambiente, que também vale a pena conhecer.”

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– Giuliana Capello, social media colaboradora.

Shopping Higienópolis

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“Como uma boa paulistana, meu terceiro lugar com certeza é o Shopping Higienópolis: arborizado, espaços abertos, com ótimos cafés, lojas e cinema! É um bom lugar para fugir do home office e variar o passeio de final de semana, caso você busque um shopping tranquilo e com ótimas opções de entretenimento, afinal, o shopping é a praia do paulista!”

– Marina Pires, repórter do site e mídias.

Cinemateca Brasileira

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“Um dos lugares em São Paulo que eu mais gosto de visitar ultimamente é a Cinemateca Brasileira. Isso porque além de ter uma programação sempre interessante, com uma tela a céu aberto, inclusive, o lugar é perfeito para relaxar, respirar e pensar um pouco na vida. Além disso, costuma ter poucas pessoas, uma raridade em São Paulo, e também é silencioso. Além disso, recentemente, começaram a acontecer feiras criativas nos fins de semanas, inclusive de gastronomia — um tema que eu amo! A arquitetura da Cinemateca também é linda e interessante! Ela fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207, na Vila Mariana, onde, durante o final do século XIX e início do XX, funcionou o último matadouro da cidade. Foi Inaugurado oficialmente no dia 21 de junho de 1887 e teve grande importância para o desenvolvimento do bairro e para o processo de urbanização. Em 1884, aconteceu um concurso público para construção do edifício e o projeto vencedor foi o do arquiteto alemão Alberto Kuhlmann.

O matadouro encerrou suas atividades em 1927. Em 1985, o processo de tombamento do complexo pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo – Condephaat foi finalizado. E, em 1988, a prefeitura cedeu a área para a Cinemateca Brasileira. O projeto inicial de restauração dos antigos galpões foi feito pelos arquitetos Lúcio Gomes Machado e Eduardo de Jesus Rodrigues. Depois disso, Nelson Dupré assumiu o trabalho de reconfiguração dos prédios. Ao recompor as características estéticas e históricas, o arquiteto adicionou elementos contemporâneos às edificações originais.”

– Nádia Simonelli, repórter colaboradora.

A Casa de Antônia

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“Esses dias brinquei dizendo que ‘diante de qualquer mínima inconvêniencia, vou pr’A Casa de Antônia’. Dizia isso descendo a rampa do Conjunto Nacional no meu caminho pro restaurante. Ele, que fica dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, parece que é meu próprio refúgio para relaxar a mente e fazer um carinho no estômago: a meia-luz, as comidas que aquecem a alma, e o ponto principal – as sobremesas! – são o suficiente para me convencer a dar uma descida lá após o expediente (para quem não sabe, o escritório de CASACOR fica no segundo andar do CN; e A Casa de Antônia, no térreo).

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Conheci o restaurante pela primeira vez no ano passado e desde então voltei muitas vezes – e preciso dizer que todas as vezes a experiência foi impecável. O décor (belíssimo, por sinal), o atendimento, os drinks e a deliciosa comida me fizeram uma regular de lá. Para os leitores de plantão, o passeio torna-se ainda mais agradável quando, antes mesmo de entrar no restaurante, se escolhe alguns exemplares na famosa Livraria Cultura da Paulista e inicia-se a leitura já sentado à mesa enquanto aguarda seu prato. Ah, recomendo você experimentar o Confit de Pato e Beterrabas, o Tagliatelle à Bolonhesa e o Camarão Thai. De sobremesa, vá na Torta de Maçã e na Cheesecake Clássica. Confia em mim e aproveite!”

– Giovanna Jarandilha, editora.

IMS

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“Como uma boa sagitariana que quer ter de tudo um pouco ao seu alcance, um dos lugares que mais gosto de frequentar além da casa-trabalho é o IMS, que fica na Paulista. Com uma super arquitetura, exposições incríveis e gratuitas, o IMS também tem um café e uma Livraria da Travessa versão pocket – quer combinação melhor?! Posso passar horas ali! E se enjoar, você já tá na Paulista, então, pode fazer outros passeios como ir no MASP, na Japan House, no Itaú Cultural, no Sesc ou só andar pela região mesmo.”

– Laura Ré, social media colaboradora.

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